06/12/2024

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A polícia detém pastor sob suspeita de envolvimento no esquema do ”octilhão de reais’.

Um pastor de 43 anos, sob suspeita de ter lesado mais de 50 mil pessoas com promessas de lucro na ordem de ‘um octilhão’ de reais, foi detido na tarde de quinta-feira (21) na cidade de Sucupira (TO), localizada a 278 km de Palmas.

Osório José Lopes Júnior, identificado como um dos principais líderes de um esquema criminoso multimilionário com ganhos superiores a R$ 150 milhões tanto no Brasil quanto no exterior, foi detido pelas autoridades da Polícia Civil do Tocantins em um rancho.

A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva emitido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após investigações da polícia do DF apontarem que o pastor teria enganado mais de 50 mil vítimas ao longo dos últimos cinco anos por meio de atividades ilícitas. A operação da Polícia Civil do Distrito Federal, denominada “Falso Profeta,” foi deflagrada na manhã de quarta-feira (20) e visava executar dois mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.

O pastor foi localizado em um rancho nas proximidades do rio Santa Teresa, na zona rural de Sucupira, com base em informações obtidas. Por volta das 17h, os policiais civis, liderados pelo delegado de polícia Rafael Falcão, localizaram o indivíduo e cumpriram o mandado de prisão.

Ele foi levado à 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Gurupi. Após a conclusão dos procedimentos legais necessários, ele foi encaminhado à Unidade Penal Regional local. O suspeito está sendo investigado por crimes como lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, sonegação fiscal e estelionato praticado por meio eletrônico.

Além do pastor, uma pastora missionária suspeita de envolvimento no esquema também foi presa no mesmo dia. Ela foi localizada em Jaraguá do Sul (SC), mas seu nome não foi divulgado pela polícia.

Golpes

De acordo com a PCDF, o bando de criminosos utilizava principalmente as redes sociais para abordar suas vítimas, que na maioria das vezes eram fiéis seguidores. Eles persuadiam as pessoas a investir suas economias em operações financeiras fictícias ou projetos humanitários fraudulentos, fazendo promessas de lucros imediatos e ganhos extraordinários.

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